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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lavagem de carro mais cara do mundo custa US$ 16 mil em Dubai



Época NEGÓCIOS Online

Empresário britânico montou serviço que utiliza nanotecnologia na limpeza da lataria e microscópio para enxergar toda e qualquer sujeira

Reprodução Daily Mail
Funcionário inspeciona motor de um supercarro na oficina Monza,
em Dubai: serviço que pode ser seu por 'apenas' US$ 16 mil














Para a maioria das pessoas, lavar o carro é uma tarefa que envolve água, sabão, uma esponja e uma flanela. Uma empresa em Dubai decidiu lançar um tratamento inédito, que é um verdadeiro spa. Mas não para você e sim para o seu carro, ou melhor, seu supercarro. O tratamento inclui uma semana de limpeza, com direito a uso de nanotecnologia para detectar e acertar os menores problemas de Rolls-Royces, Ferraris, Jaguars, Maseratis, Aston Martins e afins. Pelo tipo de serviço, seria de se estranhar se ele não viesse acompanhado de uma conta daquelas: a lavagem de carro mais cara do mundo custa US$ 16 mil

Reprodução Daily Mail
Na Monza, os funcionários recebem treinamento durante seis meses,
antes de colocar os dedinhos em carros como Lamborghinis e Ferraris
A empresa Monza Ultimate Detailing and Protection garante que o preço é uma “pechincha” quando comparado ao nível de cuidado dedicado às máquinas. Para começar, os funcionários não podem tocar os carros com as mãos. Eles usam uma combinação de tratamento com água, temperatura e pressão com máquinas desenhadas especificamente para o trabalho. Algumas contam com lentes de ampliação microscópica para que se possa enxergar a menor sujeirinha. A mistura leva ainda um ingrediente “secreto”, que a Monza não revela nem aos clientes. 
Os paineis e os assentos em couro recebem tratamento com óleos naturais para não perderem a maciez. A limpeza é feita três vezes e existe um intervalo de um dia entre um tratamento e outro para permitir que o couro “respire” livremente.
Para trabalhar nesse lugar, o funcionário precisa passar antes por um treinamento de seis meses, antes de pensar em colocar as mãos em uma Ferrari ou Lamborghini.
Reprodução Daily Mail
Motor, carroceria, lataria, interior e pneus recebem tratamento e
limpeza com máquinas desenhadas especialmente para a oficina
Segundo o proprietário, o britânico Frederick Faidhi, o valor de US$ 16 mil aplica-se aos carros customizados, incluindo aqueles com interior desenhado. Para aqueles considerados “padrão”, como BMW e Mercedes, pagando US$ 10 mil está de bom tamanho. O custo inclui correções na pintura, um polimento exterior com nanotecnologia, dez polimentos para vidro, proteção e limpeza interna, rejuvenescimento de farois, 12 limpezas à prova de água para os assentos e quatro tratamentos sanitários para livrar o ar condicionado de qualquer impureza.

“Eu considero uma tragédia quando alguém paga tanto dinheiro por um carro tão incrível e ele termina em uma oficina ou pior, lavado com uma mangueira no quintal”, disse o empresário ao jornal britânico “Daily Mail”. Segundo ele, a água de torneira é contaminada com minerais e ácidos e quando a água evapora, esses elementos permanecem no automóvel. “É isso que deixa marcas na superfície e distorções, que nós chamamos de hologramas. O carro fica melhor do que novo”.
O tratamento dura de 25 a 30 horas, dependendo do grau de “contaminação” do carro. Mas o serviço não se encerra quando o carro deixa a oficina. Segundo Faidhi, o seu pessoal garante que o carro ficará livre de arranhões na pintura durante um ano inteiro. Ah, agora está de graça. 


Fonte: Época Negócios

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Could Nanotechnology Revolutionize Natural Gas Industry?


Science News

ScienceDaily (Oct. 31, 2007) — Nanotechnology could revolutionize the natural gas industry across the whole lifecycle from extraction to pollution reduction or be an enormous missed opportunity, claim two industry experts writing in Inderscience's International Journal of Nanotechnology. They suggest that nanotechnology could help us extract more fuel and feedstock hydrocarbons from dwindling resources. However, industry inertia and a lack of awareness of the benefits could mean a missed opportunity.

According to Saeid Mokhatab and Brian Towler of the Chemical and Petroleum Engineering Department, at the University of Wyoming, in Laramie, there are many opportunities for the industry to exploit nanotechnology. However, there is a traditional lack of innovation in the exploration and production sector, a perception of high costs, new risks, and a general lack of awareness of the benefits of nanotechnology.
The researchers have now described the potential benefits of nanotechnology, which could change that perception. Mokhatab and Towler point out that nanomaterials, such as nanotubes or engineered porous minerals, might be used in the gas field or other source to improve the efficiency of extraction of a wide variety of hydrocarbon fuel compounds and chemical feedstocks.
Similarly, related nanomaterials might be used to improve purification and storage of hydrocarbons, while yet other nanomaterials might be used in environmental remediation, allowing contaminated sites to be cleaned up of harmful pollutants. Nanomaterials might even be developed as corrosion inhibitors for equipment and at the same time, more sophisticated nanotechnology could be developed as solid-state gas sensors for air pollution monitoring.
"The past decade has seen explosive growth worldwide in the synthesis and study of a wide range of nanostructured materials, the building blocks of nanotechnology," the researchers explain, "Investigations of mechanical, chemical, electrical, magnetic, and optical behavior of nanostructured materials have demonstrated the possibilities to engineer the properties of these new materials for a wide range of applications."
The researchers add that as readily accessible hydrocarbon reserves become depleted, the oil and gas exploration and production industry faces increasing technical challenges. These challenges boil down to increased costs and limitations on drilling and production technologies.


Fonte: Science Daily


Nanotechnology for Water Filter


Science News

ScienceDaily (July 21, 2011) — Nanotechnology has developed tremendously in the past decade and was able to create many new materials with a vast range of potential applications. Carbon nanotubes are an example of these new materials and consist of cylindrical molecules of carbon with diameters of a few nanometers -- one nanometer is one millionth of a millimeter. Carbon nanotubes possess exceptional electronic, mechanical and chemical properties, for example they can be used to clean polluted water.

Scientists of the University of Vienna had recently published to this new research field in the journalEnvironmental Science & Technology.
Among many potential applications, carbon nanotubes are great candidate materials for cleaning polluted water. Many water pollutants have very high affinity for carbon nanotubes and pollutants could be removed from contaminated water by filters made of this nanomaterial, for example water soluble drugs which can hardly be separated from water by activated carbon. Problems due to filters' saturation could be reduced as carbon nanotubes have a very large surface area (e.g. 500 m2 per gram of nanotube) and consequently a very high capacity to retain pollutants. "Maintenance and wastes related to water depollution could thus be reduced," says Thilo Hofmann, Vice Dean of the Faculty of Earth Sciences, Geography and Astronomy of the University of Vienna.
Assessing carbon nanotubes' environmental sustainability
A lot of research has focussed on carbon nanotubes in the past decade. However, the exceptional properties of carbon nanotubes make them difficult to study. Standard methods give limited results and the behaviour of carbon nanotubes in realistic conditions is still poorly understood. "Innovative technologies always come with benefits and drawbacks for human and environmental quality and a good understanding of the interactions between contaminants and carbon nanotubes as well as how carbon nanotubes behave in the environment is essential before they can be used in filters," explains Mélanie Kah, who does research on this project together with Xiaoran Zhang.
A team of researchers at the Department of Environmental Geosciences at the University of Vienna is currently carrying out research on the subject. They developed a method called "passive sampling." Data produced by this new method are much more reliable for realistic applications as they include concentrations likely to occur in the environment (generally very low). This was not possible with classical methods that can only deal with elevated concentrations.
The experiments published now in the internationally recognised journal "Environmental Science & Technology" took more than a year. First, the "passive sampling method" was developed which allows measuring the affinity of a category of carcinogenic contaminants -- i.e. Polycyclic Aromatic Hydrocarbons (PAHs) -- to carbon nanotubes. "Series of tests which use analytical chemistry and electron microscopy were performed with collaborators from the University of Utrecht in the Netherlands, to ensure that the method is suitable, reliable and optimised for carbon nanotubes," illustrates Thilo Hofmann. Once validated, the "passive sampling method" was used to measure the affinity (absorption and adsorption) of several contaminants (PAHs) to carbon nanotubes over a very wide range of concentrations.
Contaminants fight for a place on carbon nanotubes
Another aspect investigated by the scientists of the Department for Environmental Geosciences is the phenomenon of competition between contaminants. Many chemicals often co-exist in the environment, especially in polluted bodies of water. If competition occurs, it means that a contaminant may not attach to carbon nanotubes if better competitors co-exist. Competition is not acceptable for filter application as the efficacy of the filter will vary according to the quantity and type of contaminants present. Studying competition also provides information on the mechanisms of sorption.
Using classical techniques with relatively high concentrations showed that competition can be very strong when three PAHs co-exist with carbon nanotubes. Conversely, experiments with the "passive sampling method" at concentrations likely to occur in the environment showed that no competition occurs if 13 PAHs are considered together. This example highlights the importance of developing and using experimental methods to produce results relevant to environmental conditions. There are still many questions to answer to fully evaluate the potential of carbon nanotubes to clean polluted water. "We keep on working on the subject and the results of our last experiments will be soon presented at international conferences," concludes the environmental geoscientist, Thilo Hofmann.


Fonte: Science Daily 

Nanorrobôs são alimentados sob a pele por um laser


Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/07/2011
Energia para nanorrobôs
Os nanorrobôs capazes de entrar pelo corpo humano e "consertar as coisas" continuam restritos ao reino da ficção científica.
Mas Fang-Chung Chen e seus colegas da Universidade Nacional Chiao Tung, em Taiwan, já resolveram um dos grandes desafios para sua construção: a alimentação.
Os pesquisadores desenvolveram um sistema que permite que um nanorrobô sob a pele tire sua energia de uma fonte de luz externa, "iluminando" a pele na faixa do infravermelho próximo.
A radiação é dirigida para a pele do paciente e o robô transforma essa energia na eletricidade necessária para sua alimentação.
Célula fotoelétrica orgânica
O dispositivo é formado por uma célula fotovoltaica orgânica, semelhante às que estão permitindo a criação de painéis solares flexíveis.
Primeiro, Chen e seus colegas tiveram que ajustar a célula solar orgânica para que ela fosse sensibilizada por radiação na faixa do infravermelho próximo.
Além disso, o dispositivo como um todo foi criado pensando no ambiente biológico. No formato de uma fibra, o pequeno coletor de energia é formado por várias camadas, que incluem óxido de estanho-índio e uma mistura de nanotubos de carbono e polímeros.
Os testes foram feitos usando tecidos de porco, em camadas de 3 milímetros de espessura.
Um laser que emite luz na faixa do infravermelho próximo foi disparado sobre a pele, no limiar da tolerância da pele humana - a radiação no infravermelho é essencialmente calor e, acima de um determinado limite, pode causar queimaduras.
A "fibra fotoelétrica" capta a porção da radiação que atravessa a pele e a transforma em eletricidade.
Neuroestimulação e controle da dor
O alimentador de nanorrobôs produziu 0,32 microwatts de energia, mais do que suficiente para alimentar os dispositivos biológicos nas dimensões previstas - o consumo típico de energia para um nanodispositivo é de aproximadamente 10 nanowatts.
Antes que os nanorrobôs práticos fiquem prontos, a tecnologia poderá ser usada para a neuroestimulação, para alimentar sensores biomédicos implantados no corpo ou para disparar a liberação de medicamentos em pontos específicos do corpo.
"Imagine que, com essa técnica, nós poderemos usar métodos ópticos, de forma não-invasiva, para acionar a estimulação elétrica profundamente no corpo humano, para inibir a dor ou para controlar as doenças diretamente," disse Chen.