Pesquisar este blog

Translate

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Can a New Public Private Partnership Be the Spur to Give Nanotechnology its Industrial Push?

POSTED BY: DEXTER JOHNSON 
The estimated $10 billion the US Federal government has invested in nanotechnology over the last decade was all intended to create a new economic stimulus for the US economy.  The plan was that nanotechnology would be a new source of jobs in the US and a partial remedy for the loss of its manufacturing base.
However, during that 10-year period there has been a fair amount of disappointment and frustration at what nanotechnology promised  and what it in fact delivered in economic terms.
Frankly, this kind of reaction was inevitable after investors and business types were still hung over from the Internet bubble bursting.
Seven to ten years of long-term investment just did not work with the funding mechanisms--like venture capital--that had fueled the Internet’s development.  And it seemed no one could really come to terms with this. So significant has been this funding gap that I have argued that it has likely been the most important story about nanotechnology over the last decade.
While I have expressed my doubts about Russia’s nanotechnology initiative, I have admired their decision to not only fund basic research but set up a funding mechanism that can move basic research into products and commercialization.
Now I have learned from a piece from Scott E. Rickert over at Industry Week that the US has established a new public/private consortium called the Advanced Manufacturing Partnership (AMP) that will invest more than $500 million in moving nanotechnology from the lab to the fab. 
President Barack Obama announced the AMP back in June 2011 and at the end of December 2011 plans were announced to establish a new office within the Department of Commerce to oversee the AMP.
Rickert in his piece breaks down how that half-a-billion dollars will be allocated:
  • $300 million in domestic manufacturing in critical national security industries. That includes high-efficiency batteries and advanced composites —where nanotech leads.
  • $100 million for the research, training and infrastructure to develop and commercialize advanced materials at twice the speed and a greatly reduced price.
  • $12 million from the Commerce Department for an advanced manufacturing technology consortium charged with streamlining new product commercialization.
  • $24 million from the Defense Department for advances in weaponry and programs to reduce development timetables that enable entrepreneurs get into the game.
  • $12 million for consortia to tackle common technological barriers to new product development—the way earlier partnerships approached nanoelectronics
  • A group of the nation's top engineering schools will collaborate to accelerate the lab-to-factory timetable with AMP connecting them to manufacturers.
While I am not entirely clear on how the $300 million will be spent on “domestic manufacturing in critical national security industries”, I do hope that it will bridge that funding gap for companies that don’t want another SBIR grant or can’t get one, but need capital to go on to an industrial scale.
My concern is that a small company that has spun itself out from a university, developed some advanced prototypes, lined up their market, and picked their management group still need by some estimates somewhere in the neighborhood of $10 to $30 million to scale up to being an industrial manufacturer of a product.
That means that $300 million could start up anywhere from 10 to 30 companies. Not exactly the next industrial revolution.
I more or less agree with Rickert’s conclusion that the AMP should remain focused on private investment. But perhaps there needs to be a bigger priming of the pumps to make the investment more appealing to the private sector. When capital can be invested in derivatives and credit swap defaults that provide huge returns, breaking even after 5-10 years is not as appealing as one might think.

Fonte: NanoClastd
_______________________________________
REFLEXÃO:
Aqui no Brasil, conforme determina a Constituição Federal de 1988, no art. 165, I, que o Poder Executivo deverá elaborar, no âmbito das Finanças Públicas, o Plano Plurianual, o qual foi feito e vigorará para os anos de 2012 a 2015. 
E nessa LEI de nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012 constam as diretrizes do PPA 2012-2015 as quais destaco em seguida: 
Art. 4o O PPA 2012-2015 terá como diretrizes:
I - a garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero;
II - a ampliação da participação social;
III - a promoção da sustentabilidade ambiental;
IV - a valorização da diversidade cultural e da identidade nacional;
V - a excelência na gestão para garantir o provimento de bens e serviços à sociedade;
VI - a garantia da soberania nacional;
VII - o aumento da eficiência dos gastos públicos;
VIII - o crescimento econômico sustentável; e
       IX - o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da tecnologia.  

Aqui entra minha análise sobre o aspecto das Nanotecnologias e o PPA 2012-15.
É claro que o Brasil tem interesse em desenvolver esse mercado da Era Nano, pois o mundo está vendo isso como a grande porta de saída da crise econômica, e não é diferente conosco.

Dentro das diretrizes citadas e destacadas acima, quer-se 1) a garantia dos direitos humanos, 2) a participação social, 3) a sustentabilidade ambiental, 4) o crescimento econômico sustentável e 5) a valorização da ciência e tecnologia. 
Isso está claro e basta ler a lei.
Ressalta-se que essa é uma visão para um país e que tal durará por 04 anos - caso não ocorra qualquer intempérie. Ou seja, é a declaração do Brasil ao mundo e aos seus de qual será o seu objetivo a perseguir e para qual trilha deveremos caminhar.
Dentro dos anexos da Lei (PPA 2012-2015),  há o Programa 2021-Ciência, Tecnologia e Inovação e, dentre outros objetivos, há o Objetivo 0493, que diz:
Promover a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e inovação em tecnologias estratégicas de caráter transversal: biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais. 

Sendo o órgão responsável o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
E nesse conjunto, tem-se como Metas 2012-2015
Ampliar para 120 o número de empresas que realizam pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia em seus processos produtivos.

(Aqui fica uma questão, como sabe o Governo qual empresa tem processo produtivo nanotecnológico em suas etapas para querer aumentar para 120? Logo o Governo tem um padrão sobre o que é Nanotecnologia e de que forma regulamentar. Ou ele sabe e não expõe o que seria nanotecnologia ou não tem a menor ideia do que é Nano e apenas caminham conforme as empresas afirmam trabalhar com Nano. Isso é algo para ser pensado!)
E ainda no documento há as Iniciativas que dizem:
01NW - Ampliação e consolidação de ações de metrologia biológica, nanometrologia e metrologia de materiais.
01O5 - Fomento à pesquisa, desenvolvimento em Nanotecnologia.

Basicamente em C&T podemos retirar esses parâmetros do PPA 2012-15. Há intenções e objetivos a serem alcançados. Infelizmente não ouço falar em nada sobre a regulamentação das Nanotecnologias aqui no Brasil. Talvez podemos vislumbrar no termo nanometrologia a base para tal desiderato. Mas isso é apenas uma suposição, pois não há clareza no documento (pág. 60 em diante).
Em suma, dentro das diretrizes da Lei há a busca pela valorização da C&T no Brasil e isso vem com investimento financeiro, tanto público como privado. Porém, não nos esqueçamos que isso fará o Brasil crescer, mas o crescimento declarado pela Lei e pela Constituição é o sustentável, o qual visa o ser humano e o meio ambiente.
Desenvolver sim, mas fortalecidos nos fundamentos da Constituição a bem da segurança e proteção de todos. E, quado se fala em desenvolvimento das Nanotecnologias, tudo isso deve passar pelos ditames da precaução -- que a História nos sirva de exemplo!