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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Comitê Interministerial de Nanotecnologia se reúne pela primeira vez



Dando continuidade às iniciativas para impulsionar o setor, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizou, nesta quarta-feira (31), a 1ª Reunião do Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN). Criado pela Portaria 510, de 10 de julho, o grupo tem por finalidade assessorar os ministérios na integração da gestão, na coordenação e no aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no Brasil. 


Cabe ao comitê, entre outras atribuições, propor mecanismos de acompanhamento e avaliação de atividades na área, bem como formular recomendações de planos, programas, metas, ações e projetos integrados para a consolidação e a evolução das nanotecnologias no Brasil, indicando potenciais fontes de financiamento e os recursos necessários para apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

Na abertura do encontro – que discutiu questões relacionadas a recursos, regulação, resultado de editais, entraves e tendências para o setor – o ministro Marco Antonio Raupp explanou sobre a política do ministério para os próximos anos. Ele ressaltou que a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) inclui a nanotecnologia, como “área portadora de futuro” entre os programas estratégicos, fundamental para a promoção da inovação no país.

“Não estamos reinventando a roda, mas reconhecendo a importância da área”, afirmou o titular do MCTI. “O comitê vai nos ajudar no planejamento e acompanhamento das atividades na área. Temos a responsabilidade de organizar isso muito bem, de ter atividade crítica de olhar o futuro e atitude de não apenas distribuir recursos, mas de renovar”, disse o ministro aos integrantes do grupo.

Integração

O secretário substituto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Adalberto Fazzio, presidiu a reunião. Ele relembrou a trajetória de esforços para integrar as atividades no segmento, que começou a ser articulada por meio de iniciativas com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, organização social supervisionada pelo MCTI) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Temos dificuldades muito grandes de acompanhar o que está acontecendo e sobre o conhecimento existente na área. Temos que integrar tudo isso”, reforçou. “O comitê é um espaço plural que atende a uma antiga reivindicação do setor”, acrescentou Fazzio.

O CIN é integrado por um representante e um suplente dos seguintes ministérios: da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pela sua coordenação; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); da Defesa (MD); do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); da Educação (MEC); do Meio Ambiente (MMA); de Minas e Energia (MME); e da Saúde (MS).

Além de representantes dos ministérios integrantes, participaram da reunião o coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do MCTI, Flavio Plentz, e representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), do Ministério de Relações Exteriores (MRE), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro/MDIC), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa/MS), do CGEE e da ABDI, entre outros.

Interlocução internacional

“Essa iniciativa é fundamental para a evolução da colaboração e da articulação na agenda do governo servindo como interlocutora internacional nesta área”, comentou a coordenadora de Inovação da ABDI, Rosane Marques. Para o chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia do MRE, Ademar Seabra, a iniciativa será útil para conhecer as demandas e os esforços do setor no Brasil e associá-los a outras iniciativas no exterior.

“Ajudar na transferência de conhecimento e de tecnologia e também para fazer ponte do setor produtivo brasileiro com as empresas estrangeiras que atuam nesta área”, explicou. “Para aprendermos melhor sobre a questão da regulação da nanotecnologia com outros países e procurar alinhar as nossas políticas com a de outros países.”

“É importante porque une esforços de vários ministérios para poder alavancar uma tecnologia que é importante para o país. Sabemos de ações que existem de outras pastas que podem ser integradas para otimizar os recursos e multiplicar os resultados”, comentou, ainda, o chefe-geral da Embrapa Instrumentação e representante do Mapa, Luiz Henrique Mattoso.

Para o diretor de tecnologias inovadoras da Secretaria de Inovação do MDIC (órgão que coordena o Fórum de Competitividade em Nanotecnologia), João Lanari, a criação do comitê interministerial é um marco e representa um salto extraordinário para o segmento. “Finalmente, deu para a nanotecnologia um instrumento institucional para atuar com governo federal como um todo e propor ações”, avaliou.

Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nanotecnologia aplicada a alimentos é tema do Simpea




O Departamento de Engenharia de Alimentos da UEM (DAL) promove o VI Simpósio de Engenharia de Ciência, Tecnologia de Alimentos (Simpea) de 28 a 30 deste mês, no Dacese. Um dos destaques do evento é a palestra Nanotecnologia Alicada a Alimentos e Embalagens, que será proferida pelo pesquisador Odílio Assis, da Embrapa Instrumental de São Carlos, no dia 29, às 9h30. A solenidade de abertura será no dia 28, às 20 horas, com a palestra Controle de Processos e o Mercado de Trabalho para Futuros Profissionais da Área de Alimentos. O tema será explorado pelo engenheiro de alimentos da Coamo, Gustavo Henrique Marques.


O Simpea ainda debaterá as propriedades químicas e tecnológicas do amido de mandioca, controle de qualidade, análises especiais em alimentos, aplicação da enzima transglutaminase, processamento de trigo, perfil flash e processamento de cerveja. Ainda na programação, apresentação de trabalhos. Os melhores trabalhos serão publicados na Revista Tecnológica. Inscrições e informações pelos fones 3011-4531 e 3011-5094 ou no site www.dal.uem.br/simpea 

Fonte: UEM

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nanomatériaux : deuxième examen réglementaire de la commission

La Commission européenne a adopté hier une communication sur le deuxième examen réglementaire relatif aux nanomatériaux. Elle souhaite une évaluation des risques liés aux nanoparticules au cas par cas.


Nanomatériaux : deuxième examen réglementaire de la commission


Soumettre les nanomatériaux à une évaluation des risques, réalisée au cas par cas : la Commission européenne a adopté hier une communication sur le deuxième examen réglementaire relatif aux nanomatériaux. Considérant ce secteur comme un levier pour relancer la croissance économique, elle souhaite améliorer la législation de l'Union européenne pour assurer une utilisation en toute sécurité de ces matériaux. Il permettrait en effet, selon elle, l'emploi direct d'entre 300.000 à 400.000 personnes en Europe. Au niveau mondial, les 11 millions de tonnes de nanoparticules sur le marché pèseraient près de 20 milliards d'euros.

Ces matériaux sont en effet déjà utilisés depuis plusieurs années dans des matériaux technologiques (batteries au lithium-ion destinées aux véhicules électriques, panneaux solaires, etc.) mais également dans des produits courants comme les pneus, les dentifrices, comme composants des filtres ultraviolets dans les crèmes solaires ou dans des poudres aliments comme agents anticoagulants.

"À la lumière des connaissances actuelles et des avis émis par les comités scientifiques consultatifs de l'UE et des évaluateurs indépendants des risques, les nanomatériaux sont semblables aux substances et produits chimiques normaux, en ceci que certains peuvent être toxiques et d'autres non", pointe la Commission.

En France, la loi Grenelle 2 prévoit la mise en place d'une déclaration obligatoire des quantités et des usages des substances nanoparticulaires ou des nanomatériaux produits, importés ou distribués dans l'hexagone. Ce texte devrait entrer en vigueur en janvier 2013.


La commission européenne considère que le règlement Reach permet un cadre suffisant pour gérer les risques liés aux nanomatériaux. Elle reconnaît toutefois que des exigences plus spécifiques devaient être fixées. Pour cela, elle envisage de modifier certaines des annexes de Reach et interpelle l'Agence européenne des produits chimiques (ECHA) pour qu'elle élabore de nouvelles orientations pour les enregistrements après 2013.

La définition des nanomatériaux, adoptée le 18 octobre,pourrait être intégrée dans la législation de l'UE.

Un besoin de méthodes et d'instruments validés

Le défi scientifique qu'il reste à relever reste concerne les méthodes d'évaluation des risques et les instruments de détection, de caractérisation et d'analyse.

Plusieurs avis de l'Anses recommandent la précaution dans l'utilisation des nanomatériaux notamment dansle cas de travailleurs exposés au quotidien aux nanoparticules. "Au vu des incertitudes quant aux effets sanitaires des nanoparticules, il est plus prudent de déclarer les nanoparticules comme « niveau de danger inconnu » et de les manipuler avec la même prudence que les matières dangereuses, c'est-à-dire d'appliquer les procédures de sécurité sanitaire qui sont utilisées pour diminuer l'exposition aux matières dangereuses", conseille l'organisme. L'Anses pointe un manque d'outils métrologiques fiables et de méthodes d'évaluation pour caractériser efficacement l'exposition des travailleurs et des populations riveraines ainsi qu'une connaissance encore incomplète des effets des nanomatériaux sur la santé de l'homme.

En réponse, l'Ineris, le CEA et l'INRS ont publié le 18 avril un guide méthodologique sur l'évaluation des expositions professionnelles aux nanoparticules.

Une plate-forme web d'information pour des molécules pas comme les autres ?

La Commission devrait lancer une plate-forme web pour diffuser différentes informations sur les nanoparticules et notamment les registres existants à l'échelon national ou sectoriel. Elle lancera également une évaluation approfondie des besoins en matière de collecte de données pour identifier les moyens les plus adéquats afin de renforcer la transparence et assurer un contrôle réglementaire.


"La Commission a esquivé la question clé en comparant les nanomatériaux avec des substances normales (...) Il est très trompeur de suggérer que les règles génériques de Reach, conçus pour les substances normales, sont appropriées pour les nanomatériaux, et en contradiction avec les appels à une approche au cas par cas pour l'évaluation des risques des nanomatériaux", regrette le porte-parole des Verts, Carl Schlyter délégué à Commission de l'environnement, de la santé publique et de la sécurité alimentaire.

Cet avis est partagé par l'association européenne de consommateur, l'Anec. Celle-ci souhaiterait qu'un système de déclaration obligatoire soit mis en place pour les nanomatériaux utilisés dans les produits de consommation.