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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Brasileira é premiada na Exposição Nanoarte em Nova York

As imagens Sparkies e The Party, da brasileira Daniela Caceta, ficaram em 10º lugar na Exposição Nanoarte 2013, em Nova York, EUA. 

Ela integra a equipe do Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), que tem pesquisadores da Unesp, UFSCar. Mais informações: www.unesp.br


Por: Fabiana Manfrim

Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp Tel.:(11) 5627-0429


Fonte: Youtube



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The Party, imagem criada por Daniela Caceta
Brasileira é premiada na Exposição Nanoarte em Nova York
Criação de imagens mescla arte, ciência e tecnologia



As imagens Sparkies e The Party, da brasileira Daniela Caceta, ficaram em 10º lugar na Exposição Nanoarte 2013, em Nova York, EUA. A equipe brasileira expôs 16 imagens, com a participação de Ricardo Tranquilim, Enio Longo e Rorivaldo Camargo.

Os demais ganhadores foram: Bill Smyth (USA), Ioannis Michaloudis (Australia), Jonathon Keats (USA), Galina Strukova (Russia), Jonathan P. Hill (Japan), MIrela Suchea and I. V. Tudose (Romania), Sheri Neva (USA), David Hylton (USA) e Dolores Glover Kaufman (USA).

O Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) participou da exposição Nanoarte 2013, em Nova York. EUA. Foram expostas 20 imagens de Nanoarte elaboradas pelos pesquisadores e técnicos do INCTMN/CMDMC, Daniela Caceta, Rorivaldo Camargo, Ricardo Tranquilin e Enio Longo. O concurso reuniu 107 imagens de 33 participantes oriundos dos EUA, Brasil, Alemanha, Canadá, Itália, Romênia, Holanda, Eslovênia, Austrália, Russia, Japão e México.

O INCTMN/CMDMC tem como foco principal o de gerar conhecimento por meio de estudos básicos em síntese, caracterização e processamento de materiais cerâmicos nanométricos e também aplicar tal conhecimento no desenvolvimento de cerâmicas eletrônicas de alto desempenho, incluindo dispositivos baseados em filmes finos. Esse conhecimento será gerado em diferentes instituições, desde o sul até o nordeste do país. Isso tornará o conhecimento descentralizado e difundido, o que poderá gerar benefícios sociais e econômicos em diferentes regiões do país.

A Nanoarte é uma expressão artística recente, oriunda da nanotecnologia. Os materiais foram sintetizados nos laboratório mais importantes do mundo e na análise morfológica destes materiais, deu origem à morfologias inéditas e artísticas produzidas pela natureza. Estas morfologias foram transformadas em imagens num mundo surrealista. Pode-se dizer que a natureza morta transcende ao imaginário.

O processo é obtido pelos artesãos de laboratório que usam sua habilidade computacional para dar vida e vigor a estas morfologias. Estes materiais foram obtidos em nanoescala, isto é, com dimensão menor que 100 nm que foram obtidas por intermédio de microscópios eletrônicos de alta precisão. O jornal americano The New York Times publicou matéria sobre a exposição, demonstrando a valorização internacional da Nanoarte.

Nanoarte é uma disciplina que pode estar localizada em uma área de investigação em que convergem arte, ciência e tecnologia. Os resultados obtidos com as nanoestruturas deram origem à Nanoarte, que foi criada pelos cientistas, por meio de produtos químicos e/ou processos físicos, que podem ser visualizadas a partir de ferramentas poderosas como a microscopia de força atômica.

Veja a exposição online no link: http://nanoart21.org/nanoart-exhibitions/

INCTMN
O INCTMN é parceiro do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), centro integrado de pesquisa científica e tecnológica financiado pela Fapesp, cujo foco principal é o desenvolvimento de novos materiais inorgânicos e de novas tecnologias de síntese e processamento.

Entre os aspectos inovadores do Centro salienta-se o componente educacional, em todos níveis, de sua missão. Além de desenvolver os programas de iniciação científica e de pós-graduação, vinculados a programas de renome como Instituto de Química da Unesp, campus de Araraquara, DQ-UFSCar, IFSC-USP-São Carlos, DF-UFSCar, DEMa-UFSCar e IPEN, cabe também ao CMDMC realizar atividades de extensão na área de educação básica, tais como iniciação científica para alunos e professores de segundo grau, treinamento de professores e cursos de difusão científica.
José Angelo Santilli

Fonte: UNESP