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domingo, 30 de junho de 2013

Coppe lança pós-graduação em engenharia da nanotecnologia

Lab Engenharia de Superficie

A partir de março do próximo ano, a Coppe/UFRJ inicia o primeiro curso de mestrado e doutorado em engenharia de nanotecnologia do país. Já aprovado em todas as instâncias internas da universidade, o Programa de Engenharia da Nanotecnologia (PENT) é uma proposta inovadora no cenário científico e tecnológico nacional. A criação do PENT, o décimo-terceiro programa da Coppe, é um dos marcos das comemorações dos 50 anos da instituição.

O Brasil está muito atrás no ensino da nanotecnologia e precisamos recuperar esse tempo. Essa é uma tecnologia de ponta e a engenharia é a maneira de fazer a ponte entre o conhecimento básico e a aplicação”, diz o professor Sergio Camargo, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe/UFRJ, o coordenador do novo programa da Coppe.

A criação do Programa de Engenharia de Nanotecnologia resultou da percepção de demandas de diversos setores da sociedade. Congregando competências estabelecidas e formando recursos humanos altamente especializados na área de nanotecnologia, a Coppe pretende, com Programa de Engenharia da Nanotecnologia, contribuir para a criação de tecnologia própria no setor, gerando soluções para novos desafios e fomentando a inovação nesta área estratégica.

Investimento mundial na área é da ordem de 10 bilhões de dólares
Sergio Camargo
Segundo o professor Camargo, o total anual dos investimentos governamentais em nanotecnologia no mundo hoje supera 10 bilhões de dólares. Levando-se em conta os investimentos privados, que são superiores aos governamentais, até o final de 2015 estima-se que o total investido em nanotecnologia no mundo atingirá cerca de um quarto de trilhão de dólares. O mercado estimado da nanotecnologia para 2013 é de US$ 1,6 trilhões.

Nos países mais industrializados já se registra uma profusão de cursos de pós-graduação especificamente voltados à nanotecnologia, que é hoje um sinônimo de inovação e competitividade. Na Coppe, a ideia de criar um programa especial para a área começou a surgir em 2007, quando a direção da instituição reuniu seu coordenadores para discutir em que áreas do conhecimento a instituição deveria investir seus esforços.

“Queríamos identificar que áreas eram mais estratégicas para o país, onde a Coppe deveria atuar. Vimos então que já vínhamos trabalhando com nanotecnologia em alguns programas, mas isoladamente. Em 2008 promovemos um workshop sobre o tema e uma quantidade muito grande de trabalhos foi apresentada. No novo programa, vamos atuar em áreas como catálise, materiais, filmes e revestimentos, membranas e sensores”, diz o professor Sérgio.

nanotechnology2
Nos mais diversos ramos de atuação, a nanotecnologia é o diferencial que as empresas têm procurado incorporar aos seus processos e produtos. No entanto, os investimentos em nanotecnologia ainda são modestos e é relativamente pequeno o envolvimento das engenharias neste processo em nosso país. 

A Coppe pretende contribuir para a modificação deste panorama, catalisando o processo de inclusão do Brasil no grupo dos países que possam produzir materiais, equipamentos e processos baseados em nanotecnologia.

“Hoje a Coppetec e o Idea recebem solicitações de empresas que querem saber como a nanotecnologia pode levar aperfeiçoamentos para seus produtos. A Coppe tem que ter condições de fazer essa ponte entre o conhecimento e a aplicação e por isso o novo programa é tão importante”, diz o coordenador do Programa de Engenharia da Nanotecnologia.

Mais uma revolução
Nanotecnologia é a tecnologia de manipular, controlar, projetar, simular, desenvolver, executar e fabricar objetos, estruturas, dispositivos e sistemas na escala de tamanhos entre 1 e 100 nanômetros, aproximadamente, que apresentem novas propriedades, funções ou desempenho devido às suas dimensões reduzidas.

Concebida no final da década de 50, a Nanotecnologia ganhou impulso durante as décadas de 80 e 90 do século passado, passando a contar com o forte apoio e planejamento por parte dos governos dos países mais desenvolvidos a partir dos anos 2000.
Lab Caracterização
Os avanços alcançados até hoje nas diversas áreas da ciência e da tecnologia apontam para um papel cada vez mais importante da nanotecnologia em praticamente todos os setores do conhecimento, da economia, e da vida dos seres humanos. 

Analistas preveem que a nanotecnologia será um dos vetores que propiciará o equivalente a uma nova revolução industrial, e que seu impacto sobre a nossa sociedade será muito superior àqueles provocados pela eletrônica, informática ou comunicações.


Fonte: Coppe/UFRJ

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nanotecnologia e como ela pode ajudar produtores de leite no combate à mastite



Saiba o que é a nanotecnologia e como ela pode ajudar produtores de leite no combate à mastite, doença que provoca inúmeros prejuízos à produção




Fonte: Via Láctea

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nanotecnologia em alta em Florianópolis

Maurício Renner 
Reunião de largada do API de Nanotecnologia
Foi criado em Florianópolis nesta quinta-feira, 13, o Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis, o primeiro a ser instalado na capital catarinense.

Os chamados APIs são instrumentos previstos na Lei Municipal de Inovação de Florianópolis para conduzir políticas de desenvolvimento – concessão de verbas públicas, por exemplo – nos moldes do que são os Arranjos Produtivos Locais em nível estadual e nacional.

Aprovada no final de 2011, a Lei de Inovação da capital catarinense criou um fundo com R$ 10 milhões ao ano oriundo do ISS de empresas locais para a projetos de inovação.

O API Nanotecnologia reúne aproximadamente 20 grupos de pesquisa em nanotecnologia, principalmente da UFSC e empresas como TNS, Nanovetores, Inovacura, Photonita, Nanoendoluminal, Dentscare, T-cota, Nanoativa e JoRom.

“Com o maior intercâmbio entre instituições de pesquisa e empresas, o API busca a transformação mais rápida de pesquisa em produtos e processos inovadores, a transferência de conhecimento para as empresas, fortalecendo laboratórios e empresas de nanotecnologia”, afirma o professor Cesar Franco, coordenador técnico do SisNano-UFSC.

O Sistema de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) é uma rede criada pelo MCTI para estruturar e ampliar o acesso de cientistas e empresas à infraestrutura de pesquisa básica e avançada em Nanotecnologia.

A nanotecnologia é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Com aplicações nas áreas de medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais a área movimentou US$ 380 bilhões em 2010 e deve atingir os US$ 3,3 trilhões em 2018.

Espera-se que o Brasil alcance 1% dessa estimativa, ou seja, cerca de US$ 35 bilhões de negócios com nanotecnologia em 2018.

“Há um grande potencial de desenvolvimento e mecanismos de promoção do setor em âmbito local, que vão nos ajudar a região como um polo de referência nacional”, avalia o professor Carlos Alberto Schneider, superintendente geral da Fundação CERTI.

Fonte: Baguete

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Arranjo Promotor da Inovação em Nanotecnologia será implantado hoje em Florianópolis


Será implantado hoje (13/06) o Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis. A formalização do API Nanotecnologia ocorre com a assinatura do Termo de Adesão pelos Membros Fundadores, com a presença do Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Adalberto Fazzio. A assinatura ocorre às 14h30min, no Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) da UFSC.

O API Nanotecnologia reúne aproximadamente 20 grupos de pesquisa em nanotecnologia, principalmente da UFSC e cerca de dez empresas. Tem como objetivo propiciar ações conjuntas entre seus membros, promovendo a sinergia de competências, estratégias e ações em projetos estruturantes e mobilizadores, voltadas para o desenvolvimento do setor na região da Grande Florianópolis. “Com o maior intercâmbio entre instituições de pesquisa e empresas, o API busca a transformação mais rápida de pesquisa em produtos e processos inovadores, a transferência de conhecimento para as empresas, fortalecendo laboratórios e empresas de nanotecnologia”, afirma o professor Cesar Franco, coordenador técnico do SisNano-UFSC. O Sistema de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) é uma rede criada pelo MCTI para estruturar e ampliar o acesso de cientistas e empresas à infraestrutura de pesquisa básica e avançada em Nanotecnologia.

O mercado é bastante promissor. A nanotecnologia, considerada chave para o desenvolvimento de outros setores econômicos, movimentou em todo o mundo cerca de 380 bilhões de dólares em 2010 e deve atingir os 3,3 trilhões em 2018. Espera-se que o Brasil alcance 1% dessa estimativa, ou seja, cerca de 35 bilhões de dolares de negócios com nanotecnologia em 2018.
Em Santa Catarina, além dos laboratórios de pesquisa e das empresas emergentes em nanotecnologia congregadas pelo API.nano, há um expressivo parque industrial de empresas tradicionais que precisam de soluções de nanotecnologia para inovar, destacando-se os setores metal-mecânico, tintas, têxtil, cerâmico, nutrição animal, biomédico, cosméticos, construção civil e outros. “Há um grande potencial de desenvolvimento e mecanismos de promoção do setor em âmbito local, que vão nos ajudar a região como um polo de referência nacional”, avalia o professor Carlos Alberto Schneider, superintendente geral da Fundação CERTI. 
Em Florianópolis, destacam-se a Lei Municipal de Inovação de Florianópolis, a qual prevê os APIs – Arranjo Promotores de Inovação como mecanismo de desenvolvimento e a preconização que um dos focos do Sapiens Parque é o Setor de Nanotecnologia.
Serviço
O que: Implantação do Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis
Quando: 13/06, às 14h30
Onde: Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) da UFSC. Atrás da ala “B” do Restaurante Universitário

Laboratório de nanotecnologia da Embrapa é ampliado


Pesquisadores trabalham em um dos laboratórios que integram o segundo módulo do Laboratório Nacional de Nanotecnologia da Embrapa.
Pesquisadores trabalham em um dos laboratórios que
integram o segundo módulo do Laboratório Nacional
de Nanotecnologia da Embrapa.
 
(Foto:Luiz Felipe Cordeiro)
São Carlos está muito bem inserida e muito bem posicionada no desenvolvimento da nanotecnologia”, afirma Flávio Plentz, coordenador geral de micro e nanotecnologia do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.

Ele completa: “Na cidade existem dois laboratórios que fazem parte do SIsNano, sistema de laboratórios multiusuários direcionados à pesquisa: o Laboratório Nacional de Nanotecnologia, da Embrapa, que é estratégico no SIsNano, e um laboratório associado na UFSCar, de caracterização de nanomateriais”.     
Plentz foi uma das autoridades presentes na solenidade de inauguração do Módulo de Integração do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio da Embrapa Instrumentação. A solenidade ocorreu na tarde de ontem.
Com o módulo inaugurado, o laboratório foi ampliado em mais de 1.150 metros quadrados. O investimento na ampliação foi de cerca de R$ 3 milhões e, somado ao primeiro módulo, o espaço total do laboratório é de 2.300 metros quadrados, num total de R$ 13 milhões investidos.
É um momento bastante importante. O governo tem investido em várias áreas do conhecimento e é importante que ele reconheça que a nanotecnologia pode impactar a agricultura”, afirma Luiz Henrique Mattoso, chefe-geral da Embrapa Instrumentação.
A inauguração do módulo deu-se no dia da abertura do VII Workshop de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio, que ocorre na Embrapa e vai até o dia 13.
  • Escrito por  
  • Luiz Felipe Cordeiro

quarta-feira, 12 de junho de 2013

ABDI e Anvisa capacitam funcionários na área de nanotecnologia

Professor, Oswaldo Alves, durante Oficina ministrada
para funcionários da Anvisa (Foto: Eduardo Cunha)

Foi realizada nesta quarta-feira, 12, no Centro de Referência do Trabalho, em Brasília, a Oficina Temática sobre Nanotecnologia e Regulamentação
O curso buscou capacitar um grupo de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nivelando informações e abrindo debates sobre como propiciar um ambiente regulatório favorável ao desenvolvimento de nanotecnologia no Brasil. 

Participaram funcionários de diferentes áreas de atuação, como alimentos, fármacos, cosméticos e medicamentos. O evento marcou o início da parceria de cooperação técnica entre a Anvisa e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para o aperfeiçoamento da regulamentação, inovação e competitividade na indústria da saúde.



Na ocasião foram debatidos temas como conceitos, aspectos regulatórios e estratégias utilizadas por outros países para definir a regulação sobre nanotecnologia; a evolução dos conceitos sobre nanotecnologia; caracterização de namomateriais; nanotoxicologia; ciclo de vida de produtos com nanotecnologia; porque regular a nanotecnologia?; panorama sobre a regulação de nanotecnologia no mundo.

O palestrante do curso foi o professor de Química da Unicamp, Oswaldo Alves. O pesquisador é especialista em diversos temas relacionados com a Nanociência e Nanotecnologia, dentre elas nanocompósitos, nanotubos inorgânicos, nanopartículas metálicas, desenvolvimento de nanoecomateriais, interação de nanoestruturas com sistemas biológicos.

Para o professor Alves, um curso de capacitação como este é fundamental, pois repassa o conhecimento de uma maneira que as pessoas possam ter mais clareza do que é nanotecnologia. Também, segundo ele, serve para aproximar e nivelar a linguagem uma vez que os funcionários da Anvisa possuem diferentes formações e áreas de atuação.

“O aspecto mais importante é que essas tecnologias passarão por processo de regulação. Como todas as novas tecnologias elas têm riscos e benefícios e a população precisa conhecer tudo para fazer as suas escolhas de forma consciente”, ressalta.

O pesquisador explicou que a nanotecnologia vem trazer conceitos principalmente os de toxicologia que eram aplicados em outras áreas e, na nanotecnologia, não podem ser aplicadas de forma plena. “Isso requer um grupo importante de pessoas que domine essa linguagem que domine novas técnicas que estejam prontas para enfrentar desafios de desenvolvimento de novas tecnologias, pois só assim caminharemos na direção de uma nanotecnologia segura”, avalia.

A gerente de projetos da ABDI Carla Naves ressaltou que a Agência vem desenvolvendo ações em parceria com a Anvisa, mas a constituição de uma comunidade prática é estratégica porque vai discutir as bases da regulamentação para tecnologias de fronteiras, visando criar um ambiente favorável a inovação.

“É o início do processo de formação de uma comunidade de prática de nanotecnologia que é estratégica para a competitividade da indústria da saúde. Este grupo proporcionará um ambiente de aprendizado em que há trocas de conhecimento e experiências entre empresas, comunidade acadêmica e governo.

O assessor da diretoria de regulação da Anvisa, Pedro Biensfeld, destacou que a Agência reguladora está buscando a capacitação do seu quadro técnico. “Trabalhamos com regulação de produtos com segmentos relevantes que são diretamente afetados pela nanotecnologia como produtos de saúde, fármacos, medicamentos, cosméticos, agrotóxicos. Precisamos que nossos funcionários estejam capacitados para poder trabalhar nestas regulações”.

Fonte: ABDI

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Brasil e Portugal poderão cooperar em pesquisas na área de nanotecnologia


Gilberto Costa*
Correspondente da Agência Brasil/ EBC
 

Lisboa – O governo federal vai lançar um edital para pesquisa e cooperação entre Brasil e Portugal na área de nanotecnologia, anunciou hoje (9) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista à imprensa, ao chegar à capital portuguesa. Mercadante informou que também está sendo preparado um edital para cooperação técnica nas áreas de biotecnologia e tecnologia de informação e comunicação.
O ministro falou também sobre o problema de trabalho dos engenheiros brasileiros em Portugal, garantindo que tudo está sendo resolvido pelo governo. “Haverá política de reciprocidade mais depressa do que ocorreu no caso dos dentistas”, disse Mercadante. Ele se referia às dificuldades dos dentistas brasileiros em Portugal, que se arrastaram por toda a década de 90 do século passado, com os profissionais enfrentando obstáculos para instalar seus consultórios em território português.
Mercadante integra a comitiva oficial da presidenta Dilma Rousseff, que chegou hoje a Portugal. Durante a visita, também deve ser tratada a suspensão do edital para vinda de estudantes brasileiros a Portugal pelo Programa Ciência sem Fronteiras. A decisão de não enviar novos estudantes a Portugal e remanejar os selecionados nos editais de 2013 foi tomada em março.
Em maio, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (Crup) divulgou nota lamentando a decisão do governo brasileiro de suspender a concessão de bolsas de estudos para alunos de graduação do Ciência sem Fronteiras em instituições do país. O Crup equivale no Brasil à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
*Colaborou Heloisa Cristaldo
Edição: Nádia Franco

Brasil e Portugal assinam acordo para reconhecer diploma de engenheiros e arquitetos



O acordo de cooperação atende a uma reclamação constante dos portugueses e vinha sendo cobrado pelo governo de Portugal, após a falta de aplicação de entendimento entre entidades universitárias dos dois países sobre o tema
A presidente Dilma Rousseff assinou, na tarde desta segunda-feira (10), com o presidente Cavaco Silva, acordo de cooperação entre Brasil e Portugal para agilizar o reconhecimento recíproco de títulos universitários de engenheiros e arquitetos. Também foi firmado memorando de entendimento para que pesquisadores brasileiros participem de projetos no Centro de Inovação em Biotecnologia de Cantanhede, na região portuguesa de Coimbra.
O acordo de cooperação atende a uma reclamação constante dos portugueses e vinha sendo cobrado pelo governo de Portugal, após a falta de aplicação de entendimento entre entidades universitárias dos dois países sobre o tema, assinado em agosto do ano passado. Dilma Rousseff e Cavaco Silva se reuniram no Palácio de Belém, sede da Presidência da República.
Ao final do encontro, os dois presidentes fizeram um comunicado conjunto à imprensa, no qual Dilma Rousseff agradeceu ao presidente Cavaco Silva pelo empenho de Portugal à eleição do embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 53 anos, para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Dilma destacou ainda a cooperação dos dois países na área de educação e de ciência e tecnologia. Ela deu como exemplo, além do memorando que garante a presença de brasileiros em Cantanhede, o acordo para que pesquisadores brasileiros tenham acesso ao laboratório de nanotecnologia da cidade de Braga. “Esses dois eventos são exemplos concretos do patamar de relacionamento na área de educação”, declarou.
A presidente ainda agradeceu a hospitalidade com que os brasileiros são tratados pelos portugueses. Segundo Dilma, em Portugal, “em cada esquina, se vê um parente, e a gente se enxerga neste país”.
Por sua vez, Cavaco Silva salientou que a cooperação entre Brasil e Portugal “pode se estender a todos os domínios”. O presidente português também fez questão de incentivar investimentos brasileiros e disse desejar que a viagem de Dilma Rousseff “contribua para alertar os empresários brasileiros para as potencialidades de Portugal”.
Mais uma vez, Cavaco Silva veio a público manifestar apoio à pretensão brasileira de ocupar vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao estabelecimento de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
Dilma encontra-se neste momento em reunião a portas fechadas com o primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho. Hoje à noite, ela ainda participa da cerimônia de entrega do Prêmio Camões ao escritor moçambicano Mia Couto e de jantar oferecido pelo presidente Cavaco Silva no Palácio Nacional de Queluz. A presidenta se despede de Portugal às 23h30 de Lisboa – 19h30 de Brasília.

domingo, 9 de junho de 2013

Nanotechnology for Water Purification


Nanotechnology for Water Purification

by Tania Dey (editor)

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Synopsis
Nanotechnology is a highly inter- and multi- disciplinary application oriented research area. Not only does it find its use in nanomedicine, solar cells, sensor development and so on, but can also be effectively utilized to prevent water pollution. Nanostructured materials such as magnetic nanoparticles, carbon nanotubes, silver-impregnated cyclodextrin nanocomposites, nanostructured iron-zeolites, carbo-iron nanomaterials, photocatalytic titania nanoparticles, nanofiltration membranes and functionalized silica nanoparticles can be employed in water treatment to remove heavy metals, sediments, chemical effluents, charged particles, bacteria and other pathogens.

This edited book comprises several review-style chapters written by world experts. The chapters are devoted to each of these nanotechnology based approaches: basic principles, practical applications, recent break-through and limitations associated with it. The last chapter covers the environmental risks of applying engineered nanomaterials for water purification. The wealth of information and insight offered in this book will be appealing to scientists and researchers over a wide range of disciplines.


About The Author
Tania Dey comes from a Chemistry background. She earned her PhD in 2002 and since then has worked as a Research Scientist mostly in North America. Her research expertise encompasses various interdisciplinary areas in Colloid/Polymer Science, Advanced Materials and Nanotechnology. She has authored several research papers, review articles, books and book reviews. She was awarded Marquis Who's Who in America in 2009, for her research accomplishments. She also serves as an Editor for a couple of journals. The author can be reached at: taniadey@hotmail.com

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Laboratório de Nanotecnologia é ampliado e se torna referência nacional no país

Laboratório de Nanotecnologia é ampliado e se torna referência nacional no país
Marcel Amstalden

O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), ganha um reforço importante para o fortalecimento e avanço da pesquisa científica brasileira com a inauguração do Módulo de Integração, que ocorre na segunda-feira (10), às 16h30. Com isso, o LNNA passa a integrar o SisNANO, sistema de laboratórios multiusuários direcionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) em nanociências e nanotecnologias  do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O LNNA passa a ser um dos oito laboratórios estratégicos  para o país.
Integrar o SisNANO significa ter prioridade nas Políticas Públicas de apoio à infraestrutura de laboratórios e formação de recursos humanos altamente qualificados, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) e associadas ao Plano Brasil Maior (PBM).
O chefe-geral da Embrapa Instrumentação, Luiz Henrique Capparelli Mattoso, destaca a importância dos órgãos de fomento – CNPq, Finep, Fapesp, Capes – na viabilização do laboratório e do trabalho em equipe com parceiros de empresas e universidades. “Assim, podemos avançar na fronteira do conhecimento e na geração de tecnologias que são fundamentais ao desenvolvimento do nosso país”, afirma.
Participam da solenidade de inauguração os diretores da Embrapa - de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Ladislau Martin Neto, e de Transferência de Tecnologia, Waldir Stumpf Júnior.
Com o Módulo de Integração, a estrutura física do LNNA foi ampliada em mais 1.150 metros quadrados, totalizando 2.300 metros quadrados. A construção do novo Módulo exigiu investimentos da ordem de R$ 3 milhões. Somado ao primeiro módulo do LNNA, inaugurado em 2009, o total investido até o momento para  ampliar as pesquisas - inclusive em linhas transversais - é de R$ 13 milhões.
Temas como agroenergia, ressonância magnética, pós-colheita, espectroscopia avançada são algumas das áreas já contempladas na Embrapa Instrumentação e que, a partir de agora, passarão a empregar pioneiramente os conceitos de nanotecnologia. De acordo com coordenador da Rede de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio (RedeAgroNano), Caue Ribeiro, até o momento poucos institutos de pesquisa têm um foco multidisciplinar aplicando a nanotecnologia, como nesse caso. “Teremos condições de desenvolver mais pesquisas e dar uma resposta mais agressiva à transferência de tecnologia”, informa.
Entre as pesquisas que serão fortalecidas no LNNA estão: nanopartículas magnéticas funcionalizadas para recuperação de enzimas utilizadas no processo de obtenção do etanol celulósico; nanoestruturas para enriquecimento energético de biogases por filtragem e eliminação de água; uso de rotas enzimáticas desenvolvidas para obtenção do etanol celulósico e para produção de nanofibras de celulose; sensores para detecção de compostos nitrogenados no solo (controle da adubação); nanoestruturas para liberação controlada de fertilizantes e defensivos agrícolas; sensores para detecção de umidade no solo; sensores para detecção de contaminantes em corpos d'água e sistemas para degradação de pesticidas em estações de limpeza de aeronaves de pulverização.
Mesa-redonda
Antes da inauguração do Módulo de Integração do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio será realizado  um debate, a partir das 14 horas,   sobre políticas públicas e envolvimento empresarial em nanotecnologia. A mesa-redonda  será coordenada pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Embrapa, Ladislau Martin Neto.
Participam das discussões representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI),   da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e da Embrapa Instrumentação.
O debate faz parte do VII Workshop de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio e III Escola de Nanotecnologia, que tem início com o debate nesta segunda-feira, 10, e término  no dia 13 de junho, na Embrapa Instrumentação.

Joana Silva, (MTb 19554)
Embrapa Instrumentação Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 

(16) 21072901 

Fonte: Embrapa

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Simpósio SAE BRASIL de Nanotecnologia

O Simpósio SAE BRASIL de Nanotecnologia realizado em São Paulo debateu os avanços em novos materiais, o desenvolvimento de equipamentos que possibilitem a manipulação em escala manométrica e mostrou o que essa tecnologia pode contribuir para o crescimento da engenharia nacional e seu aprimoramento na indústria da mobilidade.
SAE Brasil NANO
O Diretor Regional SAE Brasil - Seção São Paulo, Edgar De Luccas, falou sobre as necessidades de redução de massa e otimização de consumo de combustível impostas pelo novo regime automotivo trazendo um impulso adicional e permitindo que os novos desenvolvimentos globais cheguem mais rapidamente ao mercado.
O evento contou com quatro grandes painéis. O primeiro sobre, “Universidades, Institutos e de pesquisa e órgãos do governo”; que abordou pesquisas desenvolvidas em nanotecnologia, incentivos do governo para esse mercado e o que está sendo desenvolvido para suprir as necessidades do Inovar auto.
O segundo painel, “Materiais Metálicos” mostrou avanços na utilização de alumínio e aços de alta resistência e de última geração na indústria.
No terceiro painel foi a vez dos “Materiais poliméricos e compósitos com nanotecnologia” com o objetivo de possivelmente substituir vidros em veículos, uso de compostos poliméricos para fixação de estruturas, compostos mais leves, silenciosos e mais fortes”.
 E após, o quarto e último painel sobre “Lideranças da Indústria e das Instituições” em uma excelente discussão entre executivos com o objetivo de traçar um caminho viável para construção e produtos mais confiáveis, com materiais de última geração e a custos menores.
A nanotecnologia estuda a manipulação da matéria numa escala atômica e ou molecular, e busca inovar invenções para proporcionar mais qualidade de vida ao ser humano e novas propriedades, nunca antes alcançadas pelos materiais tradicionais. A Diretora de Inovação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, Zehbour Panossian, em sua palestra abordou o tema corrosão com o objetivo de aumentar a durabilidade dos metais e das ligas metálicas e formas de combate à corrosão.
Com um excelente nível de palestrantes o Simpósio SAE BRASIL de Nanotecnologia contou com um público de alto nível representando renomadas empresas. Evento muito bem organizado permitindo aos participantes aproveitar ao máximo da estrutura disponibilizada.
Os Observatórios SESI/SENAI/IEL do Sistema FIEP, prestigiou o evento através da parceria junto à SAE, auxiliando na divulgação necessária para o mesmo. 
Fonte: FIEP